Para atendimento da Resolução RDC n°53 de 04 de dezembro de 2015 sobre produtos de degradação, é solicitado um estudo do perfil de degradação. Este estudo reúne considerações teóricas obtidas através de pesquisa sobre o ativo e o produto e o perfil de degradação obtido através do estudo de degradação forçada, sendo assim o estudo do perfil de degradação é composto por duas partes: experimental (estudo de degradação forçada) e crítica (introdução e conclusão).
Pesquisa bibliográfica
No início do estudo do perfil de degradação realizamos uma pesquisa bibliográfica detalhada sobre o(s) princípio(s) ativo(s) e excipientes utilizados. Como fontes bibliográficas para esta pesquisa utilizamos:
- o arquivo mestre do fármaco (DMF), em especial as partes referentes ao perfil de impurezas e ao estudo de degradação forçada, realizado pelo fabricante do IFA;
- literatura científica, em especial artigos que mencionem o desenvolvimento de métodos indicativos de estabilidade para o(s) princípio(s) ativo(s) envolvido(s), impurezas clinicamente relevantes e incompatibilidade com determinados excipientes
- compêndios oficiais.
Esta pesquisa bibliográfica prévia é realizada para obter informações referentes:
- aos grupos funcionais da molécula do ativo mais suscetíveis a degradação ou interação com excipientes,
- as possíveis interações entre o excipiente e o(s) IFA(s);
- aos possíveis produtos de degradação observados teoricamente, considerando as reações mais comuns dos grupos funcionais do(s) IFA(s), indicando assim as possíveis rotas de degradação;
- quais impurezas de síntese, que não precisam ser quantificadas no método, mas devem ser separadas de maneira eficiente de produtos de degradação.
Seleção de métodos
Através deste estudo prévio também é realizado o levantamento das impurezas de degradação e de síntese que devem ser adquiridas, bem como a seleção de métodos apropriados para determinação dos produtos de degradação.
O método definido para determinação dos produtos de degradação deve ser desenvolvido e validado conforme a RDC 166, de 24 de julho de 2017, o estudo de degradação forçada é realizado no placebo, no produto e no(s) IFA(s) isolado(s) em diversas condições (ácida, básica, oxidativa, térmica, íons metálicos, umidade e fotolítica).
Resultados
Os resultados deste estudo de degradação forçada são confrontados com as informações teóricas obtidas inicialmente, avalia-se se todos os produtos de degradação relevantes foram detectados, premissa básica para concluir que o método é indicativo de estabilidade para produtos de degradação.
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